Onde há mulheres há flores, arranjos, bolos de cenoura, pinturas, sorrisos, com que só a delicadeza das mãos femininas nos conseguem brindar. Elza Ramos sempre brinda o espaço em beleza.
A mulher, a comemoração do Dia Internacional da Mulher é reconhecido pela ONU e a Unesco saúda a iniciativa de lembrar a importância do estatuto da mulher na sociedade.
A Doutora Adília Fernandes, deu-nos uma abordagem histórica da conquista dos direitos das mulheres, na sociedade.
A esta conjuntura política e social somou-se a apresentação da Doutora Lurdes Graça, a propósito da Mulher da Maia e seu interessante contributo para uso de calças por mulheres, através de mulheres Pinheireiras, atividade que implicava subir aos pinheiros vestidas de calças.
Fomos apresentados a uma ilustre figura feminina que pela suas virtudes, carácter, sabedoria e generosidade, tocou a população da Maia.
A questão da mãe imaculada, trazida pela Doutora Laura, numa perspectiva protetora e guia, que no seu silêncio se revelou resiliente nos percursos que viveu como a escolhida para carregar o filho de Deus.
Neste contexto, conduzi a apresentação para a irascibilidade feminina que choca e nos abana, nas palavras de Natália Correia. A missão da mulher na sabedoria, no fazer ser um acontecimento, um acontecimento para o outro. Empoderar-se enquanto matriarca, ser uma mulher que já nasce com o universo nos óvulos. Referi as mulheres que trazem o azul nos olhos de Sophia de Mello Breyner, as mulheres que mandam com rudeza, cozinham, confortam, silenciam como as de Agustina. A mulher que sabe tirar o vestido, nas palavras de Maria Teresa Horta, as mulheres que são raparigas, mulheres e que sorriem em rosa, que fazem nascer um perfume leve… de Florbela Espanca.
A contemporânea Lídia Jorge, na sua transparência poética em ” Sou de Vidro”.
E tanto, tanto para dizer.
Um brinde à Sabedoria Feminina!
Que as mulheres possam beneficiar do acesso à educação, à arte, à cultura, à ciência e ao amor livre.