Clube UNESCO de Amarante promove III edição do Festival de Música Antiga de Amarante

O Festival de Música Antiga de Amarante (FMAA) organizado pelo Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira, CCA, está de volta pelo terceiro ano consecutivo.
Esta nova edição decorrerá entre 28 de setembro e 19 de outubro de 2024, e pretende renovar os objetivos traçados desde a primeira edição: a valorização do património histórico do concelho e a conservação do passado através da música.
Nesta perspetiva, espera-se promover o património cultural da região, nomeadamente as suas igrejas históricas através da música antiga. Cada concerto representa uma oportunidade para o público conhecer a riqueza arquitetónica revestida pelas igrejas, e espaços que acolhem estes eventos. Destacamos a Igreja da Misericórdia de Amarante, a Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, a Casa da Granja (Amarante). “A implementação do festival na região é também uma aposta estratégica do CCA, pelo que levamos pela primeira vez, parte da programação ao Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras, com um concerto para órgão de tubos”, menciona Francisco Laranjeira, presidente do CCA.
A edição de 2024 apresenta quatro concertos com características e repertórios diversificados, desde o séc. XVI ao séc. XVIII, partindo de instrumentos da época, passando pela voz, celebrando um património artístico e cultural com características singulares. Teremos uma visita guiada em torno da iconografia musical na obra de Amadeo de Souza-Cardoso, e uma palestra sobre Séculos de histórias: o Barroco em diálogo com os cinco sentidos, no Mosteiro de Pombeiro.
O festival reforça a sua matriz pedagógica essencial para um crescimento sustentado no âmbito das práticas da música antiga, promovendo uma formação interdisciplinar no âmbito da música, dança e teatro, culminando numa apresentação em torno da temática O elogio das artes no tempo do barroco.
“Pretendemos que o FMAA represente, gradualmente e de forma sustentada, uma referência na cidade e na região envolvente, na difusão da música antiga e do património histórico”, refere Alexandre Andrade, diretor artístico do festival.